Barão da Trovisqueira (José F. da Cruz Trovisqueira (1824 -1898))
– Industrial e Deputado. Foi o mais proeminente político local da sua época. Foi Administrador do Concelho, em várias ocasiões e Presidente de Câmara em vários mandatos.
Foi dele a proposta apresentada ao Governo para se construir o caminho-de-ferro, entre Porto, A Foz do Douro e Matosinhos. Foi também sua, a primeira de fiação de lã existente
Depois do fausto que lhe permitiu receber os Reis no seu palacete da Rua Formosa, morreu quase na miséria a 1 de Novembro de 1898.
D. Manuel Gonçalves Cerejeira
- Nasceu na Freguesia de Lousado, a 29 de Novembro de 1888. Formou-se em Teologia e Letras, tendo também frequentado Direito. Ordenou-se presbítero em 1911 e doutorou-se em letras em 1918, sendo nomeado professor ordinário na Faculdade de Coimbra em 1919. Foi sagrado Arcebispo de Mitilene em 1928 e elevado á categoria de Cardeal Patriarca de Lisboa em 19 de Novembro de 1929. Foi autor de várias obras literárias e sócio da Academia Real da História de Madrid.
Eduardo José da Silva Carvalho (1857 - 1931)
– Poeta, teve uma carreira notável como jurista. Reformou-se como Juiz Conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça.
Manuel Pinto de Sousa (1860 – 1934)
– Jornalista consagrado, Fundador e Director do jornal “Estrela do Minho” em 1895 e Vereador na Câmara Municipal, aquando da Presidência de Sousa Fernandes.
Senador Sousa Fernandes (Joaquim José de Sousa F. (1849 – 1928))
– Politico, escritor e jornalista. Foi Presidente da Câmara entre 1910 e 1913, deputado á Assembleia Constituinte e Senador da República. Foi director dos jornais “Nova Acrópole” e “O Provir”. Alem de outras obras literárias, publicou as “Telas de Viagem” e os “Pequenos Estudos”.
Comendador Cupertino de Miranda.
- Artur Cupertino Miranda (1892 – 1988), banqueiro, jornalista, fundador do Banco Português do Atlântico e criador da Fundação que tem o seu nome.
António da Costa Araújo (1837 -1917)
-foi Presidente da Câmara no triénio 1882-1885 e em 1886, depois de ter sido Vereador nos mandatos de 1866-1867 e 1878 e 1881. Era proprietário da Quinta da Torre, no lugar de Barradas e daí a designação porque também era conhecido “Morgado da Torre”.
Benjamim Salgado, homem de “sete ofícios”
-este pároco, este autarca, este professor, este jornalista, este historiador, este musicólogo, este orador… Em tudo foi grande. Do tamanho da sua e da sua alma.
Francisco de Couto e Azevedo
– Da Casa de Val Melhorado; Cavaleiro professo da Ordem de S. Tiago; durante doze anos faz as campanhas da Índia, tendo entrado na Conquista de Candia, Ormuz e Ceilão.
Júlio Brandão
– Poeta, romancista, arqueólogo, critico e polemista consagrado. Frequentou o Liceu do Porto, onde começou a marcar um lugar de destaque nas letras, como publicista e poeta de fina sensibilidade. Como jornalista, a sua colaboração dispersa por muitos jornais e revistas nacionais e estrangeiras, tornou-se efectiva, com destaque no “Primeiro de Janeiro”. Em todos os géneros a sua obra e brilhante e por isso é considerado um dos maiores artistas da linguagem escrita no século XX português.
Francisco Inácio Tinoco de Sousa
– Grande benemérito. Primeiro Provedor da Santa Casa da Misericórdia e principal promotor da construção do Hospital no Largo da Lapa. Foi presidente da Câmara Municipal entre 1876 e 1877.
Nuno Simões
– Nasceu a 30 de Janeiro de 1894. Formado em Direito pela Universidade de Coimbra. Foi Governador Civil de Vila Real com apenas 21 anos (1916) e depois Secretário-geral do Supremo Tribunal Administrativo. Ministro do Comércio em 1921 e em 1926.Jornalista, economista e colunista distinto.
Álvaro Marques (1893 – 1957)
– Presidiu a Câmara Municipal de Famalicão, onde desenvolveu uma acção notável, constituindo juntamente com Júlio Araújo, o díptico dos grandes Presidentes de Câmara deste século. A ele se deve, a construção do actual edifício dos Paços do Concelho.
José de Azevedo Menezes Cardoso Barreto
– Nasceu a 22 de Outubro de 1849. Por sucessão, foi senhor da Nobre Casa do Vinhal. Foi Segundo Provedor do Hospital de S. João de Deus, em 1880 e 1881. Presidente da Câmara no triénio de
Barão de Joane
– Pai de Benardino Machado, António Luís Machado Guimarães, recebeu o título de 1º Barão de Joane devido aos seus actos de benemérito e à imensa fortuna que angariou no Brasil onde esteve emigrado. Foi Vice-Presidente da Câmara em 1872 e 1873.
– Politico e Pedagogo. Iniciou o seu percurso Regenerador. Sendo Ministro das Obras Publicas em 1893. Aderiu ao Partido Republicano em 1903.Durante a primeira Republica foi Ministro dos Negócios Estrangeiros do Governo Provisório (1910-1911), Embaixador no Brasil (1912-1914), Presidente do Ministério (1914-1921) e Presidente da Republica em (1915-1917) e (1925-1926).
D. Balbina do Patrocínio Costa Correia
– Grande Benemérita do Concelho; foi uma das fundadoras do Hospital de S. João de Deus.
Francisco de Barros e Azevedo
– Fidalgo, descendente da Casa Val Melhorado; foi cavaleiro professo da Ordem de S. Tiago e tomou parte activa na guerra da restauração. Era sua, a esplêndida Quinta do Vinhal.
Alberto Sampaio (1841-1908)
– Historiador. As suas obras, principalmente “As Vilas do Norte de Portugal”, foram trabalhos pioneiros para a época e que permanecem como marcos importantes da historiografia portuguesa contemporânea.
Camilo Castelo Branco
– Nasceu a 16 de Março de 1825
Cedo mostrou a sua iconstancia e rebeldia, quer nos estudos, quer na sua vida privada. Mas ao mesmo tempo mostrava a sua veia literária fora do comum, tornando-se por isso um dos mais célebres escritores do séculoX1X.Foi romancista, polemista, dramaturgo, poeta, biografo, bibliografo, critico, cronista, investigador histórico, jornalista, tradutor, revedor, e anotador de trabalhos alheios, organizador de edições, escreveu sermões e também se evidenciou como orador. Mas acima de foi novelista e satírico, no que ocupa brilhantemente lugar entre os primeiros da Península.
Morreu em 1 Junho de 1890, frustrado com o sofrimento, o martírio e desilusão, a doença, a cegueira irrecuperável, a loucura do filho, as dificuldades financeiras e acima de tudo pela impossibilidade de continuar vivendo.
Ana Augusta Plácido
– Nasceu em 29/9/1831, na Praça Nova como então era dominada a actual Praça de Pedro 1V da Capital Portuense. Era uma mulher inteligente e ilustrada, fora do comum para as mulheres do seu tempo. O convívio de tantos anos com Camilo Castelo Branco, com quem foi casada, cultivou-lhe o espírito para as letras. Escrevia prosa com elegância desembaraço e era poetisa de merecimento. Morreu
Uma palavra final para os personagens locais, ilustres e ilustrados sem duvida, mas cuja mera citação, não só careceria de critérios uniformes que não se mostraram fáceis de encontrar em termos de conciliação de pontos de vista diversos, como facilmente conduziram a injustas ausências ou a demasiados personalismos. É que, numa perspectiva correcta, a terra foi palco e o povo o verdadeiro personagem de toda a História de Famalicão. Assim mesmo, aqui se registam alguns dos nossos, que sendo Famalicenses foram também homens de estatura moral e intelectual reconhecidos muito alem das fronteiras do Concelho. Aqui ficam os seus nomes, sem qualquer pretenção em ordenar-lhes o mérito. Para que, em memoria, os que ainda somos, sejamos pensando e actuando.
1 comentário:
Seria bom que de futuro colocasse o nome do link e/ou os nomes dos autores (BIOGRAFIA)
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